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Adoção é um gesto de amor e responsabilidade

Quem é que consegue resistir aos olhinhos brilhantes de um filhote vira-lata? Se você já visitou alguma feira de adoção, deve ter ficado indeciso ao escolher quais dos pets eram mais fofos. Entretanto, apesar da vontade incontrolável de levar um deles para casa, é preciso estudar muito para realizar uma adoção responsável.

            Adotar um cão ou um gatinho é uma tarefa difícil e que exige muita dedicação por parte dos tutores. Ter um animal de estimação em casa significa ser responsável pela vida de outro ser vivo por, pelo menos, os próximos 10 anos. Isso quer dizer que os gastos com alimentação, banhos, consultas médicas e até diversão ficam na conta de quem adota.

Se você adotar um filhote, precisa estar preparado para lidar com um animalzinho que tem uma energia incansável e, muitas vezes, um pouco destruidora.  Filhotes gostam de brincar e podem destruir algumas coisas da casa, por isso esteja preparado para não ser pego desprevenidamente. Os tutores precisam de muita paciência com os pequenos.

“É preciso sempre muita certeza que você pode suprir todas as necessidades daquele bichinho. Ter um animal requer tempo, paciência, amor e dinheiro. Tudo isso tem que ser colocado na mesa antes de adotar um pet para que ele não precise lidar com a dor de ser devolvido, ou então corra o risco de ser abandonado de novo”, conta a estudante de medicina veterinária Flávia Rodrigues, que adotou e resgatou cinco cães, quatro gatos e um papagaio.

            A estudante sempre foi contra a compra de animais e viu na adoção uma forma de dar e receber um amor gigantesco. Entretanto, muitas pessoas na hora de escolher um companheiro ainda desejam ter um cachorro de raça. Letícia Duwal, médica veterinária do Patas Urbanas, explica essa atitude: “Muitas pessoas gostam de características de cães de raça na estética, por exemplo os cachorros mais peludinhos, ou então no comportamento, optando por cães que não latem muito”, explica a profissional.

            Muitos cães e gatos sofrem muitas violências quando estão nas ruas e isso pode deixá-los traumatizados, dificultando a adaptação em um novo lar. Segundo Letícia, nesses casos talvez seja interessante a contratação de um bom adestrador e até o uso de florais. Claro, após a recomendação de um médico veterinário.

            Agora, se você já está decidido a adotar um novo animalzinho, aí vão algumas dicas: “O principal é vacinar, castrar e oferecer um lar seguro que não possibilite que o bichinho volte pra rua, além de ter muita paciência. Dar muito amor e carinho é essencial para que os animais se adaptem facilmente à nova casa. Adotar é tudo de bom, você sente a gratidão e o amor que o bicho demonstra por ter sido bem acolhido”, finaliza Flávia.

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