Dia das mães de pet: conheça a história de Zoe e Zara
Adotar as irmãs Zara e Zoe foi uma decisão fácil e assertiva para Larissa Bicudo. Aos 32 anos, a analista de comércio exterior admite que sempre foi amante dos animais, principalmente dos cachorros. “Meus avós me ensinaram muito cedo a respeitar e cuidar deles como se fossem membros da família”, comenta. A adoção sempre foi uma opção para a jovem, até quando morava com os pais, que sempre foram adeptos da ação.
Depois de se casar, foi morar com seu marido, Felipe, e sentia que a casa estava silenciosa demais sem a companhia de um animal. A princípio, seu esposo tinha uma outra relação com os animais, sem ser tão apegado assim.
Então, depois de um ano inteiro com a ideia fixa de que precisava mudar essa situação, ela encontrou Zoe e Zara. “Eu tinha curtido uma página de uma ONG da minha cidade e um dia vi uma postagem sobre Zoe e me apaixonei. Entrei em contato com eles e fui informada de que se tratava de uma adoção conjunta, porque ela tinha uma irmã que havia sido resgatada junto com ela. As duas eram muito ligadas e seria difícil separá-las”, conta.
Larissa ainda explica que foi uma surpresa quando conheceu a irmã de Zoe, já que a intenção era adotar apenas uma cachorrinha. “Quando eu e meu esposo fomos até o abrigo para conhecê-las, não teve jeito. Nossos olhares se cruzaram, o coração disparou e ali mesmo decidimos que nós quatro formaríamos uma família. Acredito muito que elas tinham que ser minhas”.
“Adoção é um ato de amor, você ter o poder de mudar o destino é algo maravilhoso, e diria até que divino. São tantas vidas que esperam por um lar, uma família de verdade. Tenho certeza de que quem um dia visitar um abrigo vai entender perfeitamente as minhas palavras. Aqueles olhares de esperança são a mais pura materialização do que é o amor”, admite.
Hoje, depois de um ano com suas filhas, ela conta que, assim como os irmãos humanos, os cães também têm personalidades superdiferentes. “Zoe é criançona, se adapta a qualquer ambiente e faz amizade superfácil. Ela também ama dormir coladinha e tem um jeitinho doce e meigo que derrete meu coração. Já a Zara é mais desconfiada, mas extremamente protetora. É meu grude! Onde eu estou, ela está atrás”, ressalta.
Segundo Larissa, tê-las em casa trouxe uma nova energia, e é nítido o quanto as suas emoções afetam suas filhas. “Se estou triste parece que elas querem me consolar, se estou feliz elas extravasam alegria. Às vezes até me considero uma mãe superprotetora, mas para mim elas são sinônimo de lealdade, parceria, afeto e cumplicidade”, se emociona.
A analista de comércio exterior ainda afirma que, para ela, Zoe e Zara dão trabalho assim como seres humanos. “As responsabilidades que envolve ter um pet são como as de uma criança. Horários, rotina, remédios, atenção, cuidados com higiene, vacinas, tudo o que fazemos hoje, todos os planos e desejos envolvem elas”, admite.
Ela e o marido pretendem ter filhos – humanos – e acreditam que será uma experiência incrível de troca de amor e amizade com Zoe e Zara. “Será um desafio, hoje elas já demandam bastante de mim, e não pretendo mudar essa relação com a chegada do bebê, afinal, o amor só sabe fazer conta de multiplicação, né?”.