Raiva: preciso vacinar? O problema foi erradicado?
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que ataca mamíferos, inclusive nós, humanos.
Transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, a raiva deve ser tratada com seriedade, pois é uma doença com, aproximadamente, 100% de letalidade.
A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas, enquanto em humanos o período de incubação do vírus tem uma média de 45 dias.
Após o período de incubação, os sintomas começam a se manifestar e duram de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:
- Dores de garganta;
- Náuseas;
- Cefaleia;
- Anorexia;
- Pequeno aumento de temperatura;
- Mal-estar geral;
- Entorpecimento;
- Irritabilidade;
- Inquietude;
- Sensação de angústia.
Se a doença não for tratada com agilidade, a infecção progride e manifestações mais graves surgem, como:
- Ansiedade crescente e excitabilidade extrema;
- Febre;
- Delírios;
- Espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões.
Também podem ocorrer espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua quando o indivíduo vê ou tenta ingerir líquidos, apresentando sintomas de hidrofobia.
O diagnóstico é feito em exames laboratoriais, porém a raiva é uma doença quase sempre fatal. Existem protocolos de tratamento para a raiva humana, mas é importante salientar que, mesmo assim, nem todos os pacientes de raiva sobrevivem.
É importante entender que o melhor caminho é a prevenção. Se você for mordido ou arranhado por um animal, lave o ferimento com água e sabão, aplique produto antisséptico e procure assistência médica o mais rápido possível.
A vacinação anual de cães e gatos é de extrema importância para o combate desse problema de saúde pública. Prevenir a raiva nesses bichinhos também é prevenir que a doença acometa humanos.
A vacinação contra a raiva deve ser anual para prevenir o problema de forma adequada. Apesar de a prefeitura de São Paulo ter cancelado a campanha de 2019, ainda é possível ter acesso à vacina em postos de controle de zoonoses.
Fonte: Saude.gov.br