Mês do cachorro louco é questão de saúde pública
Você já ouviu falar no mês do cachorro louco? Pois bem, agosto acabou de chegar e está na hora de discutirmos sobre isso.
Antigamente, o mês de agosto era marcado pela campanha de vacinação contra a raiva, realizada pelas prefeituras. Hoje, a vacinação em cães e gatos é particular e depende única e exclusivamente do tutor.
Falar sobre raiva é essencial, já que essa zoonose altamente contagiosa se tornou uma questão de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 60 mil pessoas ainda morrem em todo o mundo vítima do vírus gênero Lyssavirus, que atinge principalmente os mamíferos e está presente na saliva e no sangue dos animais infectados.
Quando falamos de sintomas nos seres humanos podemos destacar náuseas, irritabilidade, inquietação e até o aumento da temperatura corporal. Em casos mais graves, espasmos e paralisias musculares, além de convulsões e até complicações cardiorrespiratórias.
Já nos animais, a raiva pode se manifestar de três formas: furiosa, paralítica e silenciosa.
No primeiro caso, o cão ou o gato podem demonstrar inquietação e extrema agressividade. Já na raiva paralítica, acontece o contrário, o animal tende a se isolar, geralmente em lugares escuros, desenvolvendo até fotofobia (aversão a luz). Nesse caso, a paralisia de membros superiores pode se manifestar, levando o animal a óbito. A última forma é perigosa justamente por conta de os sintomas serem quase inconclusivos, levando também o animal à morte.
Para a médica veterinária Janaína dos Reis, do Patas Urbanas, evitar a doença é fácil, “a única forma efetiva de prevenção é a vacinação, todos os cães e gatos devem receber a primeira dose aos 4 meses de idade e o reforço anual. É uma vacina obrigatória pela legislação brasileira”, afirmou.
Por isso, nesse mês de agosto – assim como nos outros meses do ano – fique de olho na carteirinha de vacinação do seu pet e agende um horário no Patas Urbanas para manter a saúde dele em dia.