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LEISHMONIOSE

Infecções e lesões na pele, feridas que não cicatrizam, anemia, diarreia, perda de apetite e até sangue nas fezes. Esses são alguns dos principais sintomas da leishmaniose, doença parasitária e sem cura.

A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, é uma doença transmitida dos animais para os seres humanos. Esse contágio é feito a partir de um protozoário que ataca diretamente o sistema imunológico do animal. É importante frisar que a contaminação é feita após a picada de um mosquito – conhecido popularmente como mosquito-palha – em um cachorro.

O parasita do tipo Leishmania ataca as células fagocitárias – responsáveis por proteger o organismo –, dessa forma, ele se une às células e o processo de multiplicação se inicia, atingindo assim fígado, baço e até a medula óssea.

Outro fator que pode afetar a saúde do animal é o surgimento de nódulos e caroços. Isso porque o sistema de defesa do cão tenta agir contra o parasita, resultando no aumento dos gânglios linfáticos.

A leishmaniose também pode afetar a saúde dos olhos do seu bichinho. Por isso, fique atento a incômodo nos olhos, piscadas excessivas e até a presença de secreção nessa região.

Para combater essa doença é importante manter o saneamento e a higienização dos locais onde o seu animal fica:

– Vacina: pode ser aplicada em filhotes acima dos 4 meses de idade. São três doses com intervalo de 21 dias entre elas e a aplicação deve ser repetida todos os anos. É válido lembrar que a vacina não protege o animal 100%.

– Limpeza: o mosquito adora ambientes com matéria orgânica, por isso, manter o ambiente limpo e higienizado é imprescindível para prevenir a doença.

– Coleira repelente: isso afasta os mosquitos do seu animal.

Vale lembrar que este texto não anula a importância de uma consulta com um médico veterinário.

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