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Será que meu pet precisa ficar de dieta?

Comer é uma das tarefas mais importantes para a vida de qualquer ser vivo. Tanto os humanos quanto os animais precisam ter uma alimentação rica em nutrientes e que cumpra a função de mantê-los com energia para o dia a dia.

Conversamos com a Dra. Tatiane Tie, médica veterinária especialista em alimentação natural, para saber tudo sobre a forma correta de alimentar os pets.

Segundo Tatiane, é importante se preocupar com a comida do pet desde quando ele é filhote. “Não espere o seu animal estar acima do peso para se preocupar com o que ele come. Escolher o melhor alimento para cada espécie e raça faz a diferença”.

Raças como pug e spitz têm predisposição para a obesidade e a castração pode gerar mudanças no metabolismo, o que, consequentemente, causa alterações hormonais e um possível aumento de peso. 

RISCOS DA OBESIDADE

Assim como nos humanos, a obesidade pode acarretar diversas doenças. “Pensando na questão da mobilidade, raças como pug, spitz e bulldog francês costumam ser as mais prejudicadas, já que têm predisposição a problemas na coluna e nas articulações. Falando em problemas respiratórios, a obesidade pode piorar o quadro de animais que tenham colapso traqueal”.

“Sabemos que a obesidade inflama o organismo e que as doenças acontecem a partir de um processo de inflamação. Raças como golden, que têm predisposição ao câncer, são ainda mais prejudicados. Cães grandes como labrador, bernese e bernardo também precisam de atenção, já que são grandes e costumam engordar”, alerta Tatiane.

GATOS

A veterinária explica que a obesidade é deletéria tanto para gatos quanto para cães. “Costuma ser ainda mais difícil estabelecer um programa de emagrecimento para gatos, já que não passeamos nem praticamos atividades com o animal, e ele também costuma ser mais resistente em relação à mudança de alimentação”.

É necessário seguir a indicação de quantidade estipulada e procurar oferecer alimentação úmida, pois ela tem menos carboidrato e eles podem comer mais livremente. 

AFINAL, O QUE COMER?

A veterinária indica a comida natural. “Minha opinião é que a partir do momento em que a alimentação for feita de forma adequada, individualizada e com as devidas suplementações, a alimentação natural é a mais indicada, pois é o mais parecido com o que esse animal teria na natureza. Dessa forma, podemos respeitar a fisiologia e a individualidade daquela espécie”.

Lembrando que a alimentação natural precisa ser armazenada, preparada e feita na quantidade correta para que o animal não tenha nenhuma deficiência nutricional, por isso é tão importante a orientação de um profissional. 

FAÇA O MELHOR PARA O SEU PET

“Procure um profissional que possa acompanhar e examinar o animal, já que ele pode estar engordando não por comer errado, mas sim por algum problema hormonal”, explica a veterinária.

Sempre alinhe o acompanhamento médico com dieta saudável, passeios e exercícios. Os cachorros, principalmente, precisam disso para manter a qualidade de vida, é no momento de lazer que eles irão farejar, se distrair e se sentir bem.

“Lembre-se de que a questão estética não é a mais importante, mas sim a saúde. Isso é comprovado, já que, segundo estudos, o animal pode viver até 20% a menos do que se estivesse no peso ideal”, completa Tatiane.

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